As sardas, ou efélides, são manchas causadas pelo sol. Elas surgem e escurecem quando a pele é exposta à radiação ultravioleta (UV), e podem clarear espontanemente nos períodos em que a pele é protegida e/ou o sol é mais ameno. Portanto geralmente pioram no verão, e melhoram no inverno.
Apesar de serem provocadas pelo sol, as sardas só ocorrem em pessoas geneticamentes predispostas. Indivíduos de pele e cabelos claros são mais acometidos. E diferente do que muitos pensam, ninguém nasce com sardas. Elas costumam surgir na infância ou adolescência, quando a pele exposta ao sol passa a produzir mais melanina.
As sardas são perigosas?
As sardas por si só não são perigosas, mas as pessoas geneticamente predispostas às sardas, geralmente com pele clara, também são mais predispostas a câncer de pele. Por isso, sempre recomendo aos meus pacientes que tem sardas uma dose extra de proteção solar: protetores, chapéus, camisetas, guarda-sol, e sombra!
É possível clarear as sardas?
As efélides mais recentes podem clarear mesmo sem fazer tratamento, apenas diminuindo a exposição ao sol. Elas também podem ser amenizadas com dermocosméticos, como produtos que contenham vitamina C, ácido glicólico, arbutin. Quando são mais persistentes, os medicamentos prescritos pelo dermatologista como ácidos e hidroquinona são uma opção. Para um resultado mais rápido e efetivo, podemos utilizar a Luz Intensa Pulsada.
E para evitá-las…
Prevenção é o melhor remédio! Insira o protetor solar na sua rotina diária, com a mesma importância de escovar os dentes. Sempre oriento meus pacientes “esquecidos” a utilizarem um elástico amarrando o protetor solar à escova de dente, pois assim você obrigatoriamente vai ver e lembrar do protetor solar de manhã, e na hora do almoço. Com o tempo, usar o protetor vira um hábito!
Para isso, é importante escolher um bom protetor solar, que além da proteção adequada, tenha também uma cosmética adequada ao seu tipo de pele e às suas atividades.
E por hoje é só! Espero que tenham gostado do post!